Algumas vezes escrevemos para que o que está dentro de nós não domine o nosso ser.
Algumas vezes escrevemos para entender o que se passa dentro de nós.
Algumas vezes escrevemos porque queremos perpetuar um momento, um sentimento, uma emoção.
MOMENTOS
Há algo dentro de mim
Que guardo tão seguro...
As paredes sobem
ou sou eu que junto os tijolos?
Minha imagem me reflete
mais intensa e menos o que sou
Palavras e sons
a perder de vista...
São só uma pequena parte de mim
Eu olho nos seus olhos... Silêncio...
Eu falo, eu grito
Eu peço, eu imploro
Eu sinto...
Prender-me, soltar-me...
História é socorro
Futuro é esperança...
Prisões do presente
Destroem-se paredes
e o vento circula...
Até o próximo muro
Até a próxima luta
Construir-me, destruir-me...
Não me diga o que fazer
Não me diga o que ser
Não me diga o que sentir
Me deixe ir...
Me solte!
Padrão que segura
Força que puxa
A mão que alivia
é a mesma que prende
Voar é uma questão de escolha...
Não me olhe assim
Não me julgue tão rápido
As feridas estão escondidas
porque voar...
É o Amor lidando com a Dor
E por que isso seria tão fácil?
Momentos, mudanças... Renovação
Paradigmas nascem para serem quebrados
Esse é o ciclo da vida...
Libertação e Poder
Como as ondas do mar...
Estar onde eu quero estar
Ser o que eu quero ser...
SEMPRE!
LIBERTAÇÃO
Se for ferido, é importante lembrar que as cicatrizes serão como luzes que impulsionarão suas vitórias.
A dor não precisa, necessariamente, tornar-se sofrimento.
Quando nos conformamos que a dor faz parte da Vida, passamos a julgá-la menos dolorosa, pois compreendemos que a Dor representará, sempre, a nossa Libertação.
"O" DIÁLOGO
GAROTINHA: Ei! Por que não deu certo?
VIDA: Porque você escolheu assim.
GAROTINHA: Mas eu não queria isso.
VIDA: Será?
GAROTINHA: Não, já disse que não!
VIDA: Quantas chances você teve de não fazer o que fez?
GAROTINHA: Mas o que eu fiz? Estava tudo sob controle. Pelo menos eu achava...
VIDA: Esse é o problema. Você quer controlar tudo, cada segundo e então...
GAROTINHA: E então?
VIDA: Você não vive! Fala aquilo que não quer falar, faz aquilo que não quer fazer... Mas sentir o que não quer sentir fica mais difícil, não é?
GAROTINHA: (pensativa) É...
VIDA: Pois é, agora não tem mais jeito. Está feito. O meu tempo não volta!
GAROTINHA: E isso que eu estou sentindo agora? O que eu faço com isso?
VIDA: Transforma...
GAROTINHA: Quê?
VIDA: Eu sigo em frente, dia após dia... Venha comigo e você perceberá que amanhã é um novo dia. Mude, tente algo diferente.
GAROTINHA: Nem sei por onde começar...
VIDA: Comece por você mesma! Busque-se, vasculhe-se, conheça-se, ame-se. Um amor que entende as próprias limitações, que aceita as próprias fraquezas. Liberte-se de conceitos pré-formados sobre si própria e então será mais fácil lidar com as pessoas, será mais tranquilo enfrentar os problemas, será mais importante viver-me, plenamente, agora!
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