"Bater o texto" é um termo usado por atores para estudar o texto com o outro ator que está envolvido na cena. Dois atores ou mais lêem o texto para decorar as falas de seus respectivos personagens. Um ator chega em um teste e o produtor, diz: -Você fará a cena com Fulano! O ator que está com o texto em mãos, diz: Fulano, vamos bater o texto?
Iniciamos o blog com o intuito de "bater texto", porém no sentido mais amplo do termo, pretendemos analisar trechos de livros, relacionar teóricos de teatro, dialogar através de poemas e poetas, destacar falas da dramaturgia mundial, discutir o universo de dramaturgos e expor as nossas próprias ideias e teorias. Este conteúdo estará intrinsecamente ligado ao "mundo" do ator.
Todos os dias me deparo com atores. Atores que trabalham no teatro, televisão, cinema, ou então, atores que transitam por todos esses segmentos, e percebo que muitas são as aflições, dúvidas e teorias de cada um. Pois é... pode ter certeza de que estamos no mesmo barco. Então este é um espaço para trocarmos experiências.
Todas as críticas, opiniões, propostas de temas e discussões serão muito bem-vindas!
Nosso blog abre as portas não só para atores, mas para todos os comunicadores interessados em partilhar conhecimentos e informações.
Ensaiamos "um bocado" para iniciar o blog, pois os caminhos são muitos e nos confundem de tal forma, que não conseguimos organizar os pensamentos. Mas acredito que chega um momento que é necessário "se jogar", mesmo que seja assim, no susto, pois nunca estamos plenamente prontos, há sempre algo para mudar e aperfeiçoar. Aos poucos as ideias vão fluindo e se organizam na prática.
Este é apenas o início de tudo.
Que tal batermos o texto antes que as cortinas se abram?
Então, me dá a deixa?
Insistimos na arte muito mais do que pela paixão, mas por acreditar que esta tenha função transformadora. Assim como o esporte, a arte faz do ser humano um cidadão melhor. Aprendemos que estamos em processo de autoconhecimento constantemente, que é preciso ser mais observador e menos crítico, que é preciso ouvir mais aos outros e o mais difícil, ouvir a si mesmo. Aprendemos a julgar cada vez menos atitudes e pessoas. Entendemos que temos tudo dentro de nós e que para termos maior controle sobre nós mesmos é preciso nos aceitar com tudo que somos, pois este, pra mim, é o primeiro passo para que um ator não cometa o erro de julgar seus personagens. Compreendemos que para sermos mestres de outros temos que buscar antes sermos mestres de nós mesmos, e isso não é tarefa fácil.
ResponderExcluirNão é tarefa fácil, é uma doutrina constante. Com o tempo se torna automático. Estamos na fila do mercado e de repente já não sofremos mais com a espera,mas observamos cada detalhe dos produtos no carrinho, analisamos os rostos que estão a nossa volta, o movimentos da mão da caixa de mercado... e aí nos damos conta que já nos tornamos atores.
ResponderExcluirNão estudei para essa arte, mas sou muito curiosa.. E estarei sempre visitando o blog, fazendo parte dessa platéia =] Um bjo
ResponderExcluirSeja muito bem-vinda, Thá!
ResponderExcluirCuriosos serão bem-vindos também!
bjo =)
Só livro do Maquiavel. Cadê Ibsen? Rs
ResponderExcluirEstá aí no meio, director!
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